Eram quase três da tarde daquela quinta-feira de agosto e Manuel António estava em pé ao lado de Carlos Santos, o seu colega mais novo dos voluntários de Oeiras. Tinha acabado de o resgatar de uma morte quase certa. O rapaz de 18 anos, sentado numa maca da tenda de socorro montada pela Cruz Vermelha no Largo do Carmo, começava a conseguir respirar depois do fundo inalado. Mas o ar perdido, como se olhasse sem ver, escondia o choque. E nenhum dos dois sabia que uma fotografia captara esse preciso momento.
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