Sociedade

A Celeste dos Cravos perdeu o Chiado no fogo

Celeste Caeiro, com a cabeça apoiada nas mãos, chora a perda do quarto da calçada do Sacramento onde vivia com a filha (à direita na fotografia)
Celeste Caeiro, com a cabeça apoiada nas mãos, chora a perda do quarto da calçada do Sacramento onde vivia com a filha (à direita na fotografia)
Rui Ochôa

A 25 de agosto de 1988, há trinta anos, o coração de Lisboa ardeu. Celeste Caeiro e a filha ficaram sem casa e foram duas das 150 pessoas desalojadas pelo fogo. Depois do incêndio, voltou ao Chiado mas não voltou para lá viver. O Expresso regressou com Celeste à Calçada do Sacramento

Naquela madrugada quente de agosto, o ruído que entrou pelas janelas do quarto onde Celeste vivia com a filha, num quinto andar em frente aos Armazéns do Chiado, foi diferente. Não era o habitual barulho dos caixotes do lixo a serem recolhidos que a costumava acordar. Rapidamente a esse som se juntaram as vozes e os apitos desesperados dos polícias que tentavam acordar os moradores dos últimos pisos dos prédios junto à Rua do Carmo para que fugissem do fogo.

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