Sociedade

“O país perdeu um herói nacional, o herói do SNS”

Numa nota de pesar, a Ordem dos Médicos lamentou a morte de António Arnaut, que morreu esta segunda-feira aos 82 anos

Um herói. Assim descreve a Ordem dos Médicos António Arnaut. “Um herói nacional”, “o herói do Serviço Nacional de Saúde”. Numa nota de pesar, enviada às redações, a ordem lamenta a morte de António Arnaut, considerado o pai do SNS, que morreu esta segunda-feira aos 82 anos. Os médicos falam num “homem humilde que nos deixa um legado que o país deve e tem de saber honrar”.

“Foi sempre um defensor acérrimo do SNS, dos profissionais de saúde e dos doentes. A ele se deve não só a génese do SNS, mas também a sua defesa continuada em diversas circunstâncias. O conhecimento, entusiasmo e atenção que sempre dedicou ao SNS foi bem traduzido nas palavras sinceras com que enalteceu o SNS como ‘uma das maiores conquistas da nossa democracia e o principal fator de coesão social’”, lê-se no texto assinado pelo bastonário e pelos presidentes dos Conselhos Regionais Norte, Centro e Sul da Ordem dos Médicos. “Em nome de todos os médicos e da Ordem dos Médicos, apresentamos os nossos sentidos pêsames à família e aos amigos. O país perdeu hoje um herói nacional, o herói do SNS. A Ordem dos Médicos continuará a honrar o seu legado e a sua memória.”

António Arnaut, advogado, foi também ministro dos Assuntos Sociais e cofundador do PS. Nasceu na Cumeeira, Penela, distrito de Coimbra, em 28 de janeiro de 1936, e estava internado nos hospitais da Universidade de Coimbra.

Poeta e escritor, António Arnaut envolveu-se desde jovem na oposição ao Estado Novo e participou na comissão distrital de Coimbra da candidatura presidencial de Humberto Delgado.

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