Joaquín Cortés não chegou a cortar o cordão umbilical que o ligava à mãe. Foi também pela mãe que se fez um dos melhores bailarinos de sempre. Agora está sentado numa cadeira, no palco do Coliseu de Lisboa, preparado para falar sobre sonhos e realidades. A 18 de outubro voltará aqui com a dança e com a música de “O Sonho de Cortés”, dois dias depois de ter levado este novo espetáculo ao Multiusos de Guimarães. Lá ao longe está sentada na plateia do Coliseu a companheira de Joaquín, Mónica Moreno, com quem o bailarino e coreógrafo tem um filho de 6 anos e outro de 4. Tentam viajar por todo o mundo com os filhos, mesmo quando Cortés está em tournée. O bailarino quer que os filhos descubram o mundo. E que sejam o que quiserem, com felicidade e liberdade. A propósito de guerras, diz que o mundo se move sobretudo por dinheiro. E defende que seria mais bonito e interessante trocar as armas por ver dançar ou por ouvir música. Aqui está uma receita de mudança: “Quanto mais o mundo todo dançar, melhor.” Contribuir para isso tem sido um dos superpoderes de Joaquín Cortés, desde sempre.
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