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Júlio de Sousa: a história desconhecida do escultor que um dia foi acusado de ser fadista

Na Escola de Belas-Artes de Lisboa, em 1927: Henrique Albuquerque Bettencourt, Júlio de Sousa, José Tagarro e Rui Roque Gameiro (da esq. para a dir.)
Na Escola de Belas-Artes de Lisboa, em 1927: Henrique Albuquerque Bettencourt, Júlio de Sousa, José Tagarro e Rui Roque Gameiro (da esq. para a dir.)
Espólio de Rui Roque Gameiro, Casa Roque Gameiro

Um escultor e pintor modernista acusado de fadista — diz de si próprio Júlio de Sousa. Declama e compõe, fixando à sua volta uma sociedade secreta que abala o Bairro Alto. Perturbador quanto baste para abrir caminho à renovação do fado

Júlio de Sousa: a história desconhecida do escultor que um dia foi acusado de ser fadista

Joana Leitão de Barros

Jornalista e Escritora

Fixemo-nos na espantosa fotografia de grupo, quatro estudantes do curso especial de Escultura, no ano de 1927. É certo que são um todo, se bem que cada um deles, garbosos rapazes da Escola de Belas-Artes de Lisboa, encare a câmara em diálogo só seu. Reconhecemos a pose límpida de Henrique Albuquerque Bettencourt, a concentração de José Tagarro, de bata orgulhosamente suja, a irreverência franca de Rui Roque Gameiro, de braços cruzados. E logo percebemos que o quarto elemento nos escapa. De quem será o rosto belo e anguloso, virado para Bettencourt, mão sobre o ombro do amigo?

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