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"No Cozido de Portugal chegava a ter 90 enchidos diferentes. É uma coisa de tal forma louca que me sinto Deus": entrevista com Nuno Diniz

"No Cozido de Portugal chegava a ter 90 enchidos diferentes. É uma coisa de tal forma louca que me sinto Deus": entrevista com Nuno Diniz

Em Sezelhe, a aldeia de Montalegre onde em 2023 escolheu viver, Nuno Diniz, chefe distinguido este ano com o Prémio Carreira do guia “Boa Cama Boa Mesa”, recebe-nos com um almoço que corporiza o conceito de “cozinha tradicional elitista” — ingredientes de grande qualidade e uma confeção simples. Em tom polémico mas afável, revê, aos 65 anos, um percurso dedicado à cozinha e também ao rugby, à rádio, à escrita, ao ensino e à música

Entre garfadas de arroz de coelho, oriundo de uma povoação vizinha, aromatizado com ervas da horta bio­lógica que cultiva em frente à casa, Nuno Diniz, Prémio Carreira 2025 do guia “Boa Cama Boa Mesa”, recebeu o Expresso no seu “exílio” transmontano, recuperando memórias dos países onde se deslumbrou com ingredientes incomuns nos mercados locais e que casou com bacalhau, passageiro frequente na bagagem. A conversa intercala a música e os sons rurais, dos pássaros aos badalos das ovelhas e vacas pastando nas imediações. A melodia domina agora os dias cheios de uma mente inquie­ta que continua a criar, entre fotografias da mãe, de quem cuidou até ao fim.

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