
Não a inventámos, mas Portugal foi visionário no guia alimentar em forma de prato desenvolvido há cinco décadas e que ainda hoje decora as paredes de muitas escolas. Desde então, os hábitos alimentares no país oscilaram da desnutrição ao excesso
Não a inventámos, mas Portugal foi visionário no guia alimentar em forma de prato desenvolvido há cinco décadas e que ainda hoje decora as paredes de muitas escolas. Desde então, os hábitos alimentares no país oscilaram da desnutrição ao excesso
A primeira e última Campanha de Educação Alimentar foi criada em 1977, o segundo passo no pensamento da alimentação da população portuguesa depois da criação, no início da década, do Centro de Estudos de Nutrição. “Livro-vos da guerra, mas não vos livro da fome”: a afirmação de Salazar, nos anos 40, criou ecos de desnutrição que só foram revertidos quando Portugal se reabriu ao mundo, décadas mais tarde. O grupo interministerial a seu cargo incluiu representantes dos então ministérios do Comércio e Turismo, Agricultura e Pescas, Educação e Investigação Científica e dos Assuntos Sociais, além da comissão nacional da FAO, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura.
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