
Marvila, Cais do Sodré, Desterro, Alcântara... Em Lisboa, grandes conjuntos arquitetónicos que o tempo transformou em ruínas do passado dão lugar a uma cidade cheia de vida. Mas o processo não é isento de riscos
Marvila, Cais do Sodré, Desterro, Alcântara... Em Lisboa, grandes conjuntos arquitetónicos que o tempo transformou em ruínas do passado dão lugar a uma cidade cheia de vida. Mas o processo não é isento de riscos
Arquiteto
Fotojornalista
A firma Abel Pereira da Fonseca e Cª, fundada em 1907 pelo agricultor com o mesmo nome que tinha várias propriedades no Bombarral, ligada à produção e comércio de vinhos, instalou-se inicialmente nuns armazéns na Rua da Manutenção do Estado, a Xabregas, passando para Marvila em 1910. A mudança para a zona oriental de Lisboa decorreu de esta ser, na altura, o centro da indústria e do comércio vinícola da capital — mas também porque os novos armazéns da APF se localizavam junto ao Tejo, a via de circulação preferencial para as mercadorias e produtos que então abasteciam a cidade. Originalmente, o armazém tinha a fachada principal sobranceira ao Tejo, a nascente, e incluía um cais privativo. Em 1917, Abel Pereira da Fonseca contratou Norte Júnior para desenhar o projeto de um novo armazém, de que resta hoje o edifício principal.
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