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“Acredito em Macron. É um amigo e um perito militar, que conhece todos os pormenores”: com Zelensky na linha da frente da guerra

“Acredito em Macron. É um amigo e um perito militar, que conhece todos os pormenores”: com Zelensky na linha da frente da guerra
Serge Osipenko

Na véspera do histórico encontro na Sala Oval, entre Zelensky, Trump e Vance, dois poetas estão fechados numa mina abandonada em Pokrovsk. É a partir desse bunker ucraniano que são controlados os drones que atacam os russos. Reportagem de Bernard-Henri Lévy, que falou com Zelensky

“Acredito em Macron. É um amigo e um perito militar, que conhece todos os pormenores”: com Zelensky na linha da frente da guerra

Bernard-Henri Lévy

Filósofo e ensaísta, colaborador regular do Expresso

O Presidente Zelensky recebe-me numa cave secreta da Cidade Proibida onde funciona a Administração presidencial. Como se sente, na véspera de voar para Washington? [O encontro do Presidente da Ucrânia com Donald Trump e J. D. Vance na Casa Branca aconteceu a 1 de março.] “Bem. Mas nada está decidido. Ainda não sei o que Trump quer ou se vou mesmo fazer esta viagem.” Porquê? Não confia nele? Não acredita na boa vontade de um aliado que o apelidou de ditador? Dá uma gargalhada. “Não. O problema é, acima de tudo, não saber porque é que ele diz essas coisas. Não percebe que não se pode confiar em Putin.” Hesita. “Mas, ao mesmo tempo, felizmente, existem o Senado e o Congresso. É com eles, e com o consenso bipartidário, que estou a contar. Como há dois anos, lembram-se? Quando fizeram perguntas e depois de ouvirem as nossas respostas acabaram por desbloquear o pacote de ajuda militar pelo qual esperávamos há meses.”

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