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Duelo na mesa de Natal: bolo-rei ou panetone, quem vencerá?

Duelo na mesa de Natal: bolo-rei ou panetone, quem vencerá?
Getty Images

Dois ícones da pastelaria festiva de Portugal e Itália têm disputado notoriedade nos últimos tempos. O bolo-rei reforça o estatuto de clássico, mas com a ambição de se atualizar, enquanto o panetone se vai destacando a cada ano pela conquista de novos públicos

Qual terá surgido primeiro, o bolo-rei ou o panetone? Uma boa pergunta de quizz familiar natalício, com uma fatia de casa exemplar na mão, balbuciando a resposta, mas sem deixar que as migalhas saltitem pelos cantos da boca... Além de não ser de bom-tom, é difícil retorquir de forma objetiva. A história contada ao seu ritmo tem avanços e recuos, com origens dispersas, com solavancos e hiatos temporais próprios de Roma e Pavia, que, como todos sabemos... não se fizeram em três dias! Um panetone artesanal leva quase esse tempo e um bolo-rei tradicional português, sendo menos trabalhoso, tem custos elevados em matérias-primas, com as famigeradas frutas cristalizadas. A adjetivação não é inocente, pois a fama da fruta conservada em açúcar, dita ‘confitada’, uma arte secular dos confeiteiros, contribuiu muito para o seu prestígio durante décadas e agora surge como parte de algum desinteresse pelo doce que ainda reina na mesa natalícia portuguesa: o bolo-rei! O bolo italiano de Natal tem surgido por cá nos últimos anos como alternativa, com a sua massa fofa, a aparência simples e a fruta comedida no recheio e um leque de preços do acessível ao luxo efémero. Poderá o bolo-rei vir a ser destronado pelo panetone?

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