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O jogo americano: entre a afronta e a desatenção

O jogo americano: entre a afronta e a desatenção
Getty Images

Se o futuro Presidente ceder à impulsividade na economia e comércio e ao apaziguamento simplista na frente ucraniana, o lugar da Europa será de inenarrável desconforto

O jogo americano: entre a afronta e a desatenção

José Tavares

Professor na Nova SBE e autor do ensaio “A Europa Não É Um País Estrangeiro”

As opiniões dividem-se sobre as razões de uma tão decisiva eleição para a Presidência dos Estados Unidos. Balançam pelo menos entre o “É a economia, estúp...!” e o “Não é a economia, estúp...!” Estamos hoje, talvez e como nunca antes, afastados da ultima ratio que atribui ao mero acaso o resultado das eleições presidenciais. Se várias narrativas e explicações disputam a húbris ou, mais vezes, a ressaca do comentário, é evidente que transformações lentas e muito estruturais determinaram as políticas — boas, más, ou péssimas, que se perfilam agora como prováveis. No campo económico — com o comércio, e no campo geoestratégico — com novas ou continuadas respostas aos conflitos mundiais, este será o desenlace eleitoral com mais consequência para o mundo ocidental do até agora século XXI.

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