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Mistério à Bulhão Pato: afinal, quem criou a receita de amêijoas mais apreciada em Portugal?

Na receita original não há vestígios de coentros. No restaurante A Marítima do Restelo, em Lisboa, a 15 de Junho, o prato foi confeccionado tal como surge no livro “A Cosinha Ideal”, publicado em 1933
Na receita original não há vestígios de coentros. No restaurante A Marítima do Restelo, em Lisboa, a 15 de Junho, o prato foi confeccionado tal como surge no livro “A Cosinha Ideal”, publicado em 1933
José Fernandes

Poeta ultra-romântico e memorialista, Bulhão Pato (1828-1912) é quotidianamente evocado por ter o nome associado a uma famosa iguaria. Mas não é dele a receita de um dos petiscos mais populares do verão que chega por estes dias. Investigação pelos interstícios da história - da gastronomia e de Portugal

Mistério à Bulhão Pato: afinal, quem criou a receita de amêijoas mais apreciada em Portugal?

José Quitério

Jornalista e antigo crítico gastronómico do Expresso

Foi um gastrónomo respeitado e cozinheiro aclamado, mas a situação é curiosa: já ninguém sabe quem foi Bulhão Pato e muito menos lhe lê a obra; toda a gente, ao menos à mesa, já o mencionou ao encomendar e saborear as decantadas “amêijoas à Bulhão Pato”. Pois bem: para desilusão de alguns crentes, há que fazer já a separação de águas acerca de duas teorias sobre a origem da receita que têm inundado o tema, tanto em livros, como em breviários ou até na vacuidade das redes sociais.

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