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Os dias de Tbilissi: diário na capital de um país em luta

Os dias de Tbilissi: diário na capital de um país em luta
Giorgi Arjevanidze/AFP via Getty Images

Se alguém referir a Geórgia, preste atenção. É um local longínquo, estranho, com um alfabeto incompreensível de 28 caracteres. Mas foi lá — diz-se — que há milhares de anos o homem inventou o vinho, ou não estivéssemos próximos do monte Ararat, que segundo a tradição foi onde encalhou a arca de Noé

Os dias de Tbilissi: diário na capital de um país em luta

Henrique Monteiro

Ex-Diretor; Colaborador

No extremo do agora tão falado Mar Negro, onde fica Odessa e a martirizada península da Crimeia, palcos de guerra desde que a Rússia invadiu a Ucrânia, para lá da estância legitimamente russa de Sochi, um pouco abaixo da Abecásia (Estado reconhecido apenas pela Rússia, Venezuela, Nicarágua e Síria), fica a estância turística e balnear de Batumi, já não longe da fronteira da Turquia. Andando 380 quilómetros para leste, no país que se chama Geórgia, chega-se a Tbilissi, a sua capital. E um pouco a sul da capital está Erevan, também capital, mas da Arménia; um pouco a leste, o Azerbaijão, que faz a sul fronteira com o Irão, nas montanhas em que caiu o helicóptero onde viajava o Presidente da República Islâmica mais feroz do mundo. A norte, a enorme, a imensa Rússia. Não estaremos no centro do mundo; mas estamos na encruzilhada de várias civilizações e religiões.

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