No extremo do agora tão falado Mar Negro, onde fica Odessa e a martirizada península da Crimeia, palcos de guerra desde que a Rússia invadiu a Ucrânia, para lá da estância legitimamente russa de Sochi, um pouco abaixo da Abecásia (Estado reconhecido apenas pela Rússia, Venezuela, Nicarágua e Síria), fica a estância turística e balnear de Batumi, já não longe da fronteira da Turquia. Andando 380 quilómetros para leste, no país que se chama Geórgia, chega-se a Tbilissi, a sua capital. E um pouco a sul da capital está Erevan, também capital, mas da Arménia; um pouco a leste, o Azerbaijão, que faz a sul fronteira com o Irão, nas montanhas em que caiu o helicóptero onde viajava o Presidente da República Islâmica mais feroz do mundo. A norte, a enorme, a imensa Rússia. Não estaremos no centro do mundo; mas estamos na encruzilhada de várias civilizações e religiões.
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