Avelino Pedro Pinto passou quase um terço da vida no inferno. Há três anos sentiu que tinha saído do abismo. “Desliguei”, confessa o empresário que regressou às páginas dos jornais ao adquirir a obra-prima “Descida da Cruz”, de Domingos Sequeira, depois de a pintura novecentista ter saído do país envolta em polémica. No início deste ano, com esta compra e a promessa de a partilhar com a população, o dono da Livraria Lello no Porto e a mulher, Aurora, pareciam ter encontrado a redenção para as acusações de corrupção e peculato que os levaram a tribunal, mas, visto de perto, percebe-se que, por mais que façam, a nódoa custa a sair.
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