A terra prende, a casa chama. A terra é generosa. Alagada pelo aluvião do Tejo, ocupa um latifúndio imenso na lezíria ribatejana. Dois mil e seiscentos hectares de propriedade agrícola, que incluem vinha, regadio, floresta, assento de lavoura, picadeiro e jardins. No centro da terra, a casa. Sobre uma frondosa alameda de plátanos, um palacete neoclássico marca o domínio. Durante três séculos, sucessivas gerações de homens e mulheres mantiveram a casa cuidando da propriedade, cujos limites pouco se alteraram desde o início da sua fundação. Três vezes foi vendida e três vezes comprada, mas o nome da família matriz manteve-se sempre: Alorna.
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