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Quão frágil é a Pax atomica

O Boeing B-29 que largou a primeira bomba atómica em Hiroxima, no verão de 1945, foi batizado de “Enola Gay” em homenagem à mãe do piloto
O Boeing B-29 que largou a primeira bomba atómica em Hiroxima, no verão de 1945, foi batizado de “Enola Gay” em homenagem à mãe do piloto
Universal History Archive/Universal Images Group/Getty Images

As bombas atómicas só foram usadas em Hiroxima e Nagasáqui. Pelo menos nove países obtiveram a bomba desde então. Temos vivido convencidos de que o equilíbrio evita uma guerra nuclear. Até quando?

Faz agora 80 anos, ao alvorecer do dia 6 de agosto de 1945, que um quadrimotor norte-americano, seguido por outros dois (um com instrumentos de medida e outro com câmaras de filmar), sobrevoou a cidade japonesa de Hiroxima. À altitude de 9 quilómetros largou um objeto cilíndrico (pesava 4 toneladas), curvou e afastou-se a todo o gás. Seguiu-se, um minuto depois, uma explosão, que foi, no dizer de sobreviventes, “mais brilhante que mil sóis”. Os aviões, que se tinham afastado 18 quilómetros, foram sacudidos por uma onda de choque, enquanto gases a alta temperatura se elevavam para os céus e formavam um cogumelo gigante.

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