Quando foi criada, em 2017, a lei de quotas para a representação equilibrada de homens e mulheres em cargos de gestão tinha um aspeto inovador face a outros enquadramentos regulatórios europeus: determinava a criação de planos de igualdade de género nas empresas e obrigava à sua comunicação anual à Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego (CITE). Destes planos deve constar uma ‘radiografia’ em matéria de igualdade, identificando fragilidades e propondo um conjunto de medidas para assegurar a igualdade de tratamento e oportunidades. Oito anos depois, o sector empresarial do Estado (SEE) pontua pior do que as empresas cotadas nesta matéria.
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