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Vinhos: Comer bem e beber melhor? O exemplo vem de Peniche

Vinhos: Comer bem e beber melhor? O exemplo vem de Peniche
D.R.

Na Tasca do Joel, a oferta é enorme, muito extensa em alguns items, dos generosos Moscatel, Madeira e Porto, até uma oferta inusitada de vinhos estrangeiros, de altíssimo gabarito e chegando aos preços de ourivesaria. Curiosamente, a carta de vinhos que nos mostram à mesa não inclui nenhum destes vinhos

Nestas crónicas é raro falar-se de restaurantes. Poderia, talvez, ser projeto a seguir, se tivesse criado aqui essa rotina de falar das cartas e do serviço de vinhos na restauração. Mas não tem sido esse o caminho e (ainda) não é hoje o caso. Já as cartas de vinhos e os preços praticados na restauração são tema bastante, não para uma, mas para várias crónicas. O assunto é sempre atual porque o que se vê amiúde são cartas com preços estapafúrdios e isso coincide com outra observação, empírica, mas recorrente: há muitas mesas no restaurante onde não há ninguém a beber vinho. Apesar disso, continuamos a ver vinhos de €4 no supermercado a serem propostos a €20, ou mais. Ora, o que é que Peniche tem a ver com isto? Tem sim, porque é lá que fica a Tasca do Joel. O restaurante fica numa ponta da vila, já bem perto do cabo Carvoeiro. Tem muitos anos, começou como tasca e hoje, até pelos preços praticados, já não é tasca, não senhor. Ora, o restaurante tem associada uma garrafeira e uma pequena loja de acessórios (de tachos Le Creuzet a facas de luxo) e alguns produtos que agora chamamos “gourmet”: enchidos de boa proveniência, queijos Ortodoxo e Granja dos Moinhos, foie gras, azeites, vinagres. Mas o mais interessante é mesmo a garrafeira.

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