
Foi há poucos anos que voltei a provar Alvarinhos com 30 anos, surpreendentes pela frescura e saúde. Estas são as uvas mais bem pagas do país, o que deveria servir de exemplo e modelo a outras regiões
Foi há poucos anos que voltei a provar Alvarinhos com 30 anos, surpreendentes pela frescura e saúde. Estas são as uvas mais bem pagas do país, o que deveria servir de exemplo e modelo a outras regiões
Quem for a Monção e entrar no Museu do Alvarinho, pode subir uma escadaria em granito e, no primeiro andar, deparar-se com um cartaz que reproduz o rótulo da primeira marca comercial de vinho Alvarinho — Casa de Rodas —, um vinho que teve, nos anos 20, o empenho de Amândio Galhano, o técnico a quem se ficou a dever a ‘descoberta’ da casta Alvarinho. A marca desapareceu durante décadas e foi agora retomada pela família Symington, que adquiriu a propriedade. O nome de Amândio Galhano esteve também ligado ao arranque do projeto do Palácio da Brejoeira e à marca Cêpa Velha, que chegou a ser importante e hoje se remeteu à obscuridade. A história e fama da região fizeram-se sobretudo com tintos e não com brancos. E quando dizemos fama estamos a recuar muitos séculos, quando os “Vinhos de Monção” eram exportados pela barra de Viana do Castelo para o Norte da Europa. Eram tintos abertos de cor, em que não entrava a casta Vinhão, mas sim outras bem menos carregadas, como Alvarelhão e Cainho tinto.
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