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Vinhos: vamos falar a sério sobre tintos

Vinhos: vamos falar a sério sobre tintos
Getty Images

Mesmo em tintos, é possível obter estilos muito variados: se o gosto do produtor for para os vinhos concentrados e extraídos, a Castelão diz presente, mas, noutro grupo, se se fizer o vinho para um público mais abrangente, um tinto mais aberto e fácil, ela não vira a cara

Esta é uma crónica sobre tintos, ainda que tal não tenha sido intencional. Não me parece relevante fazer a estatística das escolhas de 2024, mas é verdade que os brancos tiveram nestas crónicas uma presença frequente. Após décadas em que se achava que só o tinto era coisa decente, os brancos “revoltaram-se” e inverteram a situação, tendo havido imensos consumidores que se converteram e ficaram rendidos à qualidade crescente dos brancos. Os tintos desta semana merecem conversa. O Cartuxa Reserva tinto é um assunto muito sério; é que, fazer 80 mil garrafas para as colocar no mercado a um preço elevado, não está ao alcance de qualquer produtor. Será seguramente a ambição de muitos, mas trata-se de um processo demorado — o primeiro Reserva nasceu em 1987 — e o preço, como se imagina, foi crescendo na proporção do sucesso.

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