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Vinhos. Só coisas para nos ralarmos

Vinhos. Só coisas para nos ralarmos
Getty Images

Portugal produz em excesso e importa em excesso, uma verdadeira contradição. Importamos para quê, se temos vinho a mais? Como gostamos de beber e não dispensamos o vinho à mesa, o vinho importado “morre” no vinho a jarro que nos propõem na restauração

Ainda a vindima vai no princípio e já há lamentos aqui e ali. E a culpada é a ciência. Porquê? Porque há 150 anos que as doenças da vinha chegaram à Europa e não há maneira de a ciência as conseguir debelar. Dito por outras palavras, continuamos nos cuidados paliativos, há muitas vacinas mas não sabemos evitar a doença. Este ano foi um verdadeiro calvário, com o míldio que afetou quase todo o país, tendo-se salvado os produtores que rezaram a Saturno na Lua Nova e benzeram as vinhas com chá de camomila! Todos os outros, preocupados com a perda da produção, tiveram de fazer muitos tratamentos e gastar muito dinheiro para salvar a vindima. As contrariedades são anuais e recorrentes, mas, diz a tradição, “ano de míldio, ano de vintage”. Cá ficaremos à espera.

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