Alegria junto à praça: a magia da cozinha siciliana no coração de Lisboa

Vou incorrer na recorrência de refletir sobre a refeição, não de um rato que faz ratatouille — para um crítico de mau humor com bom coração, coisas do mundo da animação — mas repito a (boa) lengalenga de associar massas a crianças. Este aparentado trava-línguas inicial é joguete de erres para pôr os pontos nos is sobre o dia das crianças, como se todos os outros não fossem também delas, e nossos, de nós com elas, de nós connosco. Além do seu juízo inclemente, ainda que por vezes apressado, o que lhes podemos transmitir (e nunca perdermos) é o sentido de descoberta. Um adulto deve ter o espírito aberto de uma criança à mesa, mas com a vantagem da experiência de muitas provas…