Durante anos, o repolho foi encarado como um ingrediente de menor importância. Nas cozinhas das cantinas, nas mesas das famílias de classe média, muitas vezes surgia cozido em excesso, sem cor nem sabor, reduzido a acompanhamento de sopas sem graça ou como complemento aborrecido. Em alguns estados norte-americanos, chegou a ser usado como forma de punição em prisões. Na literatura de Fiódor Dostoiévski, assumiu-se como símbolo de pobreza e monotonia — “sopa rala de repolho com besouros flutuantes” foi o que deram a comer a Raskolnikov, em “Crime e Castigo”.
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