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“Se for bem tratado, é quase como servir uma posta de peixe ou um bife”: a nova vida do velho repolho

“Se for bem tratado, é quase como servir uma posta de peixe ou um bife”: a nova vida do velho repolho

De legume esquecido a ingrediente fundamental, o repolho atravessou fronteiras entre a tradição e a modernidade. Em Portugal continua associado ao cozido, sopas ou feijoada. O chefe Vítor Sobral enumera as suas virtudes

Durante anos, o repolho foi encarado como um ingrediente de menor importância. Nas cozinhas das cantinas, nas mesas das famílias de classe média, muitas vezes surgia cozido em excesso, sem cor nem sabor, reduzido a acompanhamento de sopas sem graça ou como complemento aborrecido. Em alguns estados norte-americanos, chegou a ser usado como forma de punição em prisões. Na literatura de Fiódor Dostoiévski, assumiu-se como símbolo de pobreza e monotonia — “sopa rala de repolho com besouros flutuantes” foi o que deram a comer a Raskolnikov, em “Crime e Castigo”.

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