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O último voo de “Guernica”: toda a história da viagem de Nova Iorque a Madrid num voo da Iberia

Depois de ter viajado de Nova Iorque para Madrid num avião da Iberia, a obra de Picasso passou os seus primeiros 11 anos em Espanha no Casón del Buen Retiro (na imagem)
Depois de ter viajado de Nova Iorque para Madrid num avião da Iberia, a obra de Picasso passou os seus primeiros 11 anos em Espanha no Casón del Buen Retiro (na imagem)
Jesús Gonzalez

Para o mundo, aquela pintura ganhara ao longo dos anos o estatuto de ícone da paz. Para Espanha, a chegada daquela grande pintura de Pablo Picasso (1881-1973) significava um momento de reconciliação nacional e de afirmação da democracia. É que o autor de “Guernica” deixara claro que a obra era propriedade de Espanha, mas que deveria ficar em Nova Iorque até que o país recuperasse a liberdade e voltasse a ser um Estado democrático

O último voo de “Guernica”: toda a história da viagem de Nova Iorque a Madrid num voo da Iberia

João Pacheco

Jornalista

Mal aterrou em Madrid numa manhã de setembro de 1981, estava decidido que aquele seria o último voo de “Guernica”. Chegou em segredo, num voo comercial da Iberia. Quando o Boeing aterrou no aeroporto de Barajas, os passageiros foram avisados pelo comandante. Tinham acabado de viajar desde Nova Iorque na companhia de uma das obras de arte mais míticas do século XX, que passara os últimos 44 anos exilada no MoMA, em Nova Iorque. Dentro do avião, houve uma salva de palmas.

Este é um artigo do semanário Expresso. Clique AQUI para continuar a ler.

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