
Os portugueses The Gift apresentam esta sexta-feira o novo álbum, “Coral”, no CCB, em Lisboa. Sónia Tavares fala sobre um percurso iniciado há quase 30 anos
Os portugueses The Gift apresentam esta sexta-feira o novo álbum, “Coral”, no CCB, em Lisboa. Sónia Tavares fala sobre um percurso iniciado há quase 30 anos
entrevista
fotografia
Sempre teve uma voz poderosa, mas nunca sonhou ser cantora, até que o destino a levou a conhecer os restantes membros dos The Gift. A partir de Alcobaça, Sónia Tavares construiu um trajeto sólido e surpreendente — até para si.
Como entrou a música na sua vida?
Eu tinha formação clássica, tocava numa orquestra de câmara em Alcobaça. Em nenhum momento houve protagonismo: estava nas estantes lá de trás e gostava de sentir aquilo tudo a tocar ao mesmo tempo. Ser cantora de uma banda pop estava fora de questão; eu era ouvinte. Ajudou a minha mãe gostar de David Bowie e muitas outras coisas; ela comprava discos todas as semanas. Quando comecei a ouvir música, tinha a mania que era entendida. Achava que a música que ouvia não era para toda a gente, que nem todas as pessoas tinham requisitos para estar na mesma sintonia que eu. Uma estupidez, que me passou com a idade.
Este é um artigo do semanário Expresso. Clique AQUI para continuar a ler.
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