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Quem é Victor Hugo Pontes, o “privilegiado” escolhido por unanimidade para diretor artístico do Teatro Nacional de São João

Quem é Victor Hugo Pontes, o “privilegiado” escolhido por unanimidade para diretor artístico do Teatro Nacional de São João
Estelle Valente

Natural de Guimarães, diz-se “coreógrafo, mas não só”, alargando-se pelas artes plásticas, teatro e outras disciplinas. Começou como artista, com o espetáculo “A Grande Serpente”, e não se via como coreógrafo, mas a escolha revelou-se correta: “Sou um privilegiado porque há 20 anos que faço aquilo que quero, de que gosto e que me deixam fazer”

1978

Berço invicto

Nasce em Guimarães, no mesmo ano em que os reis de Espanha, Juan Carlos I e Sofia, visitam a cidade-berço da nacionalidade, mas é no Porto, cidade invicta, que viverá.


1994

A dançar, a dançar

Começa a dançar no Grupo Folclórico da Casa do Povo de Creixomil, uma "milenária freguesia do concelho de Guimarães", orgulhosa das suas tradições e que tem merecido um trabalho de pesquisa sobre as danças e os cantares da terra.


2000

Fazer nascer

Depois de estudar artes plásticas e pintura na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, funda a Associação Cultural Nome Próprio, dedicada à dança contemporânea e ao teatro, e cuja direção artística assumirá em 2009.


2003

Partilhar é crescer

Depois de ter frequentado a Norwich School of Art & Design, em Inglaterra, inicia-se na docência no curso de Teatro e Dança do Balleteatro. Como criador, a sua carreira começa a despontar, com “Puzzle”.


2008

Lá por fora

Representa Portugal na Bienal de Jovens Criadores da Europa e do Mediterrâneo, em Bari. Em 2010 é selecionado pelo projeto Intradance para dirigir a companhia russa Liquid Theatre.


2016

Voltar a aprender

Inscreve-se na pós-graduação em dança contemporânea, na ESMAE, no Porto, mas não se identifica com a formação. A insatisfação por saber mais inquieta-o e, em 2017, como bolseiro da Fundação Gulbenkian, vai estudar para Viena, na Áustria, no programa Dance Web, do Festival Impulso Dance.


2019

Vencer é bom

Conquista o prémio de melhor Coreografia da Sociedade Portuguesa de Autores (SPA), com o espetáculo “Margem”, em que fala de “jovens em risco na periferia da vida”, como na história dos “Capitães da Areia”, de Jorge Amado, que lhe serve de inspiração.


2025

Palco maior

Depois de levar “Há Qualquer Coisa Prestes a Acontecer” ao CCB, diz-se “cada vez mais político”. É escolhido por unanimidade, num concurso internacional, para novo diretor artístico do Teatro Nacional de São João.

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