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Os eleitores do futuro (e o futuro dos eleitores)

ELEIÇÃO. “Hip, Hip, Hurrah!”, de Peder Severin Krøyer, 1886, Museu de Arte de Gotemburgo
ELEIÇÃO. “Hip, Hip, Hurrah!”, de Peder Severin Krøyer, 1886, Museu de Arte de Gotemburgo

Os partidos fundadores da Terceira República, que estiveram na Constituinte e nos momentos-chave do regime, são ainda portadores de ativos relevantes para o voto: moderação de valores, continuidade de políticas, estabilidade na governação. Para um eleitorado crescente e mais novo, tal parece não ter a mesma importância

Os eleitores do futuro (e o futuro dos eleitores)

Sebastião Bugalho

Eurodeputado eleito pela AD

Em 2011, no embate de José Sócrates com Pedro Passos Coelho, votaram 5 milhões e quase 600 mil portugueses, cerca de 58% dos eleitores. Em 2015, na ressaca da intervenção externa da troika, votaram 5 milhões e cerca de 400 mil portugueses, à volta de 55% dos eleitores, com um novo partido (o PAN) a obter assento parlamentar e Passos a chegar em primeiro, ainda que sem conseguir governar. Em 2019, na recandidatura da ‘geringonça’ ao Governo, a soma de votantes tornaria a diminuir, com a vitória do Partido Socialista a agremiar 5 milhões e 251 mil votos, somente 48,5% dos eleitores. O Chega, a Iniciativa Liberal e o Livre entrariam pela primeira vez na Assembleia da República, com os respetivos deputados únicos.

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