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Televisão: “Shogun” põe a Igreja Católica portuguesa numa arena samurai

Uma espécie de “Guerra dos Tronos”, mas com ênfase na identidade japonesa
Uma espécie de “Guerra dos Tronos”, mas com ênfase na identidade japonesa
Kurt Iswarienko/FX

“Shogun”, série épica dos anos 1600, coloca católicos portugueses no meio de uma luta pelo poder na arena dos samurais. Numa nova adaptação à televisão, esta megaprodução de 10 episódios quis dedicar-se à identidade japonesa sem medo de ser brutal e sangrenta. No Disney+

Eutanásia. Aborto. Racismo. Não há temas mais fraturantes na sociedade portuguesa. Falta um: o papel de Portugal na época dos Descobrimentos. Uns gritam pela glória dos tempos em que metade do mundo era gerido por nós, outros querem que a História seja contada de outra forma, destacando as atrocidades sangrentas cometidas, com escravatura, mortes e o poder da religião católica na discussão. A verdade é que, no plano da ficção, Portugal não tem tido nem dinheiro nem grande vontade de retratar esse período. Com a entrada de plataformas de streaming como a Netflix, onde, com séries como “Glória”, se abriu a porta a desenhar projetos de ficção que sejam um revisitar de um passado mais distante para o comum dos portugueses, talvez nos próximos tempos surja alguma série sem medo de retratar esse passado tão complexo.

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