Depois do Prémio Pessoa de Luís Tinoco, o novo ano anuncia-se forte na música erudita e contemporânea. Uma onda de força e de luz com prémios, concursos e festivais é o que se espera
Revelar, partilhar, divulgar, experimentar, desenvolver e criar pontes culturais que transcendam fronteiras — tudo isto faz parte da esfera da música. E estamos perante uma nova realidade para o domínio das artes em Portugal: o Prémio Pessoa foi em 2024 atribuído a um vulto da música, pela terceira vez em 40 anos de existência. Eleitos para este prestigiado prémio, respetivamente em 1988 e em 2000, Maria João Pires e Emmanuel Nunes foram os antecessores de Luís Tinoco (Lisboa, 1969), todos eles “protagonistas de uma intervenção particularmente relevante na vida artística portuguesa”, segundo refere o júri. Na página 1380 da “Enciclopédia da Música em Portugal no Século XX” (direção de Salwa Castelo-Branco, Temas e Debates, 2010) lê-se que “alguns dos que começavam apenas a afirmar-se na década de 1990 têm hoje carreiras solidificadas, como é o caso de Luís Tinoco, Pedro Amaral ou João Madureira”.
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