Exclusivo

Música

Música: O Requiem Alemão de Brahms, na Gulbenkian, em versão simplificada

O “Requiem Alemão” de Brahms na Gulbenkian
O “Requiem Alemão” de Brahms na Gulbenkian
Jorge Carmona/FCG

Além de “Um Requiem [em] Alemão” (1869), Brahms compôs também uma versão para piano a quatro mãos, estreada em Londres em 1871, apresentada a 29 de outubro, na Gulbenkian, com dois pianos, coro e solistas. Comparada com o original orquestrado, a versão simplificada é uma curiosidade, mas confirma André Baleiro como o melhor e mais completo cantor português

Foi só em 1965, na sequência do Concílio Vaticano II, que a missa católica passou a ser rezada no vernáculo, em vez do latim. (Salazar não gostou da mudança.) Um século antes, o luterano (não praticante) Johannes Brahms (1833-97) surpreendera com “Um Requiem [em] Alemão” (1869), homenagem tardia a Robert Schumann (1810-56), que ambicionaria ter escrito uma missa com o mesmo título. Não diria que é um requiem profano — os textos vêm da bíblia luterana —, mas o tom geral é mais um consolo de quem está vivo e o ouve do que a redenção de quem morreu. O início é claro: “Bem-aventurados os que choram, porque serão confortados.”

Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para continuar a ler

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: clubeexpresso@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate