21 outubro 2022 13:00

Tim Bernardes apresenta ao vivo “Mil Coisas Invisíveis”, o segundo álbum a solo
marco lafer e isabela vdd
O cantor e compositor brasileiro Tim Bernardes está em Portugal para mostrar “Mil Coisas Invisíveis”, o seu álbum mais recente. “Em 2020 eu parei — eu e o mundo inteiro — e comecei a juntar as canções que andava a fazer. E reparei que, no meio de canções de amor, umas mais alegres, outras mais metafísicas, havia um elemento de falar do mistério, do inconsciente... um conceito invisível por baixo de tudo”, diz ao Expresso
21 outubro 2022 13:00
Em 2017, Tim Bernardes, cantor-compositor e músico de mão-cheia, tinha 26 anos e um coração partido. Sozinho, mergulhou na dor e ao emergir, rumo ao estúdio de gravação, trouxe consigo uma coleção de canções inatacável. Primeiro disco a solo para o brasileiro, que é também vocalista da banda indie O Terno, “Recomeçar” representa, na verdade, mais do que um cacho de histórias tão pessoais como transmissíveis; tendo nascido de uma assentada só, é pelo autor descrito como uma “peça única” — bem distinto, assim, de “Mil Coisas Invisíveis”, disco que lançou este ano, não sem acusar compreensível pressão. Afinal, nos anos desde que “Recomeçar” encontrou o seu lugar nos corações de melómanos dos dois lados do Atlântico, a responsabilidade deste cronista musical também cresceu. “Tenho a sorte de ter O Terno”, explica, a partir de São Paulo. “Logo na sequência do ‘Recomeçar’, fiz um disco com eles, que é talvez a minha safra favorita de canções. Essa alternância entre banda e solo ajuda a escapar à pressão. Mas confesso que, de vez em quando, tinha esses pensamentos de ‘será que esperariam algo mais de mim?’. Depois coloquei isso de lado, porque não foi por isso que comecei a fazer música. Tenho de fazer do jeito que acho bonito. Para que, se o único ouvinte desse disco fosse eu, eu adorasse.”
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