O final de 2024 trouxe, com a publicação do primeiro volume deste monumental trabalho de Habermas, a abertura da coleção de Clássicos da Gulbenkian a autores vivos. Jürgen Habermas acaba de completar 96 anos, mas a senectude não é aqui substituto do distanciamento histórico. Na verdade, há décadas que Habermas é um clássico, tanto no plano académico como mediático, com um estatuto único. E, em parte, como o próprio admite nos capítulos finais, este livro resulta disso mesmo, não apenas no sentido em que se discute reflexivamente (afinal o modelo clássico da História da Filosofia desde Aristóteles), mas também — e ainda mais importante — por sistematizar intencionalmente a posteridade da obra habermasiana.
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