
Catarina Costa publica “Os que não Caem como Ícaro”: oitavo livro de poesia no qual prossegue um questionamento do real, bem como da linguagem de que nos servimos para o descrever
Catarina Costa publica “Os que não Caem como Ícaro”: oitavo livro de poesia no qual prossegue um questionamento do real, bem como da linguagem de que nos servimos para o descrever
Nascida em 1985, Catarina Costa vem construindo uma obra tão notável quanto discreta. Os seus oito livros de poesia (mais três de narrativa) foram todos publicados em chancelas pequenas, mas o corpus desta escrita já merece um reconhecimento condizente com a sua alta valia estética. Mantendo ligações temáticas a obras anteriores — referências pictóricas e heliotropismo dos girassóis (“Chiaroscuro”); fotografias dos mortos e evocação do que em nós projetam (“A Ração da Noite”) — o novo livro prossegue um questionamento do real, bem como da linguagem de que nos servimos para o descrever, reflexão que nunca perde de vista que “tudo pode ser arrasado” e não vale a pena “embelezar o que decai”.
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