Livro de estreia da luso-francesa Madeleine Pereira, “Borboleta”, nasce de uma inquietação. É o desconhecimento sobre as origens portuguesas da autora que a faz querer saber mais sobre o país de onde vieram os pais e avós, mas essa vontade deve menos ao ímpeto historiográfico do que à necessidade de compreender o seu pai e, com isso, o ecossistema familiar em que nasceu e cresceu. Cruzando tempos numa narrativa cheia de flashbacks, Madeleine surge em cena logo nas primeiras pranchas, mostrando uma infância que decorre em França, na qual as viagens a Portugal geram uma vontade de saber a que o pai não dá resposta.
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