Em fevereiro, na Livraria Snob, em Lisboa, com apresentação de Guilherme de Oliveira Martins, foi lançado o livro “Melancolia, Tristeza e Cura da Alma no Renascimento Português”. Numa sala apertada, mas acolhedora, o público presente teve o privilégio de saborear uma interessante e vívida conversa entre os autores: Adelino Cardoso, Helder Macedo e Maria Filomena Molder. Falava-se sobre aquilo que o leitor pode encontrar no interior de um volume precioso, que o confronta com um poderoso e inovador conjunto de reflexões em torno de uma noção de amplo espectro no Renascimento europeu: o conceito-chave de ‘melancolia’ que, no Portugal renascentista, conheceu inesperadas declinações e as mais exímias representações — literárias, filosóficas, médicas — nas obras de quatro autores tão diversos quanto o rei português D. Duarte (1391-1438), os poetas Bernardim Ribeiro (c.1482- c.1552) e Francisco Sá de Miranda (1481-1558), e o médico Filipe Elias Montalto (1567-1616).
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