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Os avisos da História: como os fascismos se insinuam antes de invadirem tudo

Os personagens centrais do livro de Rachel Maddow são tão improváveis como reconhecíveis: um é o engenheiro e empresário Henry Ford (aqui em junho de 1896 no seu Ford Quadricycle), criador do moderno automóvel e de processos de trabalho que Hitler admirava
Os personagens centrais do livro de Rachel Maddow são tão improváveis como reconhecíveis: um é o engenheiro e empresário Henry Ford (aqui em junho de 1896 no seu Ford Quadricycle), criador do moderno automóvel e de processos de trabalho que Hitler admirava
Api/Gamma-Rapho/Getty Images

Dois livros, um de Rachel Maddow (“A América Contra o Fascismo”) e outro de Antonio Scurati (“Fascismo e Populismo: Mussolini Hoje”), ajudam a detetar os ‘sintomas’ do fascismo

Luís M. Faria

Jornalista

Quem se habituou a ouvir Rachel Maddow nos seus programas da MSNBC não ficará surpreendido por esta jornalista de inteligência rigorosa e jovial, e de sólida capacidade analítica, que se (e nos) deleita a dissecar os absurdos da política americana, ter escrito, sem ser historiadora de formação, um livro invulgarmente bem informado e percetivo sobre uma fase da moderna História americana que deita luz sobre a situação atual desse país. Nos anos 1920 e 30, quando os fascismos estavam em ascensão na Europa, ocorreu nos Estados Unidos um processo que podia bem ter levado a um triunfo semelhante. Embora Maddow avise que a História não se repete — não, os nazis não estão aí outra vez — há suficientes elementos comuns para justificar preocupação.

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