
Autoficção de uma honestidade avassaladora sobre heranças, luto e questões identitárias, “Retrato Huaco”, o primeiro romance de Gabriela Wiener, é um inteligentíssimo exercício de reflexão pós-colonial e um exemplo de fulgor literário
Autoficção de uma honestidade avassaladora sobre heranças, luto e questões identitárias, “Retrato Huaco”, o primeiro romance de Gabriela Wiener, é um inteligentíssimo exercício de reflexão pós-colonial e um exemplo de fulgor literário
Como tantas outras escritoras que fazem parte da poderosa onda de escrita feminina latino-americana que nos tem oferecido alguns dos livros mais fortes e desafiantes dos últimos anos (pense-se na mexicana Fernanda Melchor, na chilena Alia Trabucco Zéran, na equatoriana Mónica Ojeda ou nas argentinas Mariana Enríquez, Samanta Schweblin, Selva Almada e Ariana Harwicz), a peruana Gabriela Wiener, nascida em Lima (1975), vive em Espanha há quase duas décadas, tendo publicado contos, poesia e reportagens de fundo, além de crónicas de jornal em que esbate as fronteiras entre a esfera pública e a vida privada. Nas palavras da mãe: “Gabriela, cuida de ti, expões-te demasiado.”
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