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Livros: “As Aventuras de Augie March”, Saul Bellow em Chicago

A baixa da “sombria” e “truculenta” Chicago nos anos 50 do século XX. Augie March, que sofreu em miúdo as privações da Grande Depressão, faz o possível para ganhar a vida ou para lhe dar um sentido
A baixa da “sombria” e “truculenta” Chicago nos anos 50 do século XX. Augie March, que sofreu em miúdo as privações da Grande Depressão, faz o possível para ganhar a vida ou para lhe dar um sentido
H. Armstrong Roberts/Classicstock/Getty Images

Terceiro romance de Saul Bellow, publicado em 1953, “As Aventuras de Augie March” são as memórias de um homem do seu tempo na Chicago pós-Grande Depressão

Augie March confessa-se um Colombo “à mão de semear”. Não descobriu nada, nada que não existisse já, mas entregou-se ao mundo, à “roda-viva do mundo”, ele que acabará por preferir, em vão, a estabilidade e a tranquilidade. Os motivos dessa sua vocação têm alguma coisa a ver com o gosto pela experiência, a voracidade da experiência, mas também com a necessidade financeira. Nascido na “sombria” e “truculenta” Chicago, Augie sofreu em miúdo as privações da Grande Depressão, numa família já se si desconjuntada, e tentará durante todo o livro (que se apresenta como as suas memórias) fazer o possível para ganhar a vida ou para lhe dar um sentido.

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