Se noutros livros de Rachel Cusk, nomeadamente a celebrada trilogia que compreende os romances “A Contraluz” (2014), “Trânsito” (2017) e “Kudos” (2018), a questão é a famosa “autoficção”, quanta ficção queremos no biografismo, e quanto biografismo na ficção, “Desfile”, que tem o aspecto de um livro de contos, põe em causa a própria ideia de ficção. O que temos aqui são pouquíssimos factos, biográficos ou não, e quase iguais de uma história para a outra.
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