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Livros: “Vermelho Delicado”, uma certa doidice de Teresa Veiga

Em Teresa Veiga, o essencial acontece sempre no “espaço interior” da mente das personagens (montagem criada pelo fotógrafo norte-americano David Attie em 1976)
Em Teresa Veiga, o essencial acontece sempre no “espaço interior” da mente das personagens (montagem criada pelo fotógrafo norte-americano David Attie em 1976)
David Attie/Getty Images

Teresa Veiga, a mais esquiva das escritoras portuguesas, regressa com novo livro de ficção breve. Um conjunto de sete contos, todos eles atravessados por “um grão de loucura”

O título do anterior livro de contos de Teresa Veiga — o extraordinário “Gente Melancolicamente Louca” (2015) — podia ser também o título deste novo volume de ficções breves. Todas as histórias apresentam personagens que são loucas (ou em vias de enlouquecer), que se veem subitamente tocadas pela tristeza, ou as duas coisas ao mesmo tempo. Abundam os momentos de “loucura mansa”, de “desvario mental”, de alienação psíquica, ou em que a matéria dura da realidade abre brechas por causa de “uma certa doidice” que toma conta das pessoas e das coisas.

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