
“Melhor Não Contar”, o novo romance de Tatiana Salem Levy, constrói-se em torno do assédio e do silenciamento vividos pela própria, num texto que é também sobre a procura das palavras certas
“Melhor Não Contar”, o novo romance de Tatiana Salem Levy, constrói-se em torno do assédio e do silenciamento vividos pela própria, num texto que é também sobre a procura das palavras certas
Assumindo simultaneamente a estrutura de um romance e a plasticidade infinita que o género permite (até para se desmontar a si próprio), “Melhor Não Contar” constrói-se no equilíbrio entre uma narrativa linear e as divagações que lhe vão modificando a forma, atravessando tempos e lugares. O episódio que desencadeia a narrativa é o assédio de que a autora foi vítima, por parte do padrasto, entre a infância e a juventude. Não é a primeira vez que Tatiana Salem Levy parte de factos verídicos para o seu trabalho literário, mas será a primeira vez que o faz abertamente com a sua história, sem a ocultar em terceiras pessoas ou cenários modificados.
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