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Livros: Scholastique Mukasonga voltou ao Ruanda para dar nome aos mortos

Scholastique Mukasonga
Scholastique Mukasonga
Catherine Hélie/Editions Gallimard

No livro “Inyenzi ou as Baratas”, a escritora Scholastique Mukasonga mergulha na sua memória do genocídio no Ruanda. “Houve, é claro, sobreviventes. Nenhum genocídio é perfeito”, diz um deles, que se salvou para o poder contar, 30 anos depois

Centrado no genocídio no Ruanda, este não é um livro sobre o perdão, mas sobre a dignidade de não esquecer. Recuando ao final dos anos 1950, as memórias da escritora franco-ruandesa têm o seu gatilho já no início deste milénio, em França, quando recorda pela enésima vez o nome dos seus mortos. É entre a aceitação do trauma e a necessidade de assegurar a memória desses mortos que se inicia o relato de Mukasonga, recuando à infância e ao exílio da sua família em Nyamata.

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