
Em “Sombra”, as coisas são menos coisas do que sombras, cantigas partindo-se, entre o toque e a beleza esquiva. É por isso que a violoncelista do filme “Saraband” de Bergman “hesita/ entre ser tomada pela perfeição executante/ ou ficar à mercê de um excesso que a supera, enganando-a”
“Sombras” é um conjunto de poemas líricos de Maria Andresen detonados por certos objetos artísticos, em que as coisas são mais sombras do que coisas