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Livros: “Sombras”, de Maria Andresen, entre o toque e a beleza esquiva

Em “Sombra”, as coisas são menos coisas do que sombras, cantigas partindo-se, entre o toque e a beleza esquiva. É por isso que a violoncelista do filme “Saraband” de Bergman “hesita/ entre ser tomada pela perfeição executante/ ou ficar à mercê de um excesso que a supera, enganando-a”
Em “Sombra”, as coisas são menos coisas do que sombras, cantigas partindo-se, entre o toque e a beleza esquiva. É por isso que a violoncelista do filme “Saraband” de Bergman “hesita/ entre ser tomada pela perfeição executante/ ou ficar à mercê de um excesso que a supera, enganando-a”

“Sombras” é um conjunto de poemas líricos de Maria Andresen detonados por certos objetos artísticos, em que as coisas são mais sombras do que coisas

Ainda que o título da secção de abertura do novo livro de Maria Andresen fale em “arrancar a realidade ao seu torpor”, é possível que a estratégia destes surpreendentes poemas líricos, que coincide com a sua temperatura, seja a de manter as coisas concretas num torpor imaginante.

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