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Livros: “Taludes Instáveis”, o estado dos campos na poesia de José Carlos Barros

O remoto, o abandonado, o rústico e o sazonal são matéria dos poemas de José Carlos Barros, nascido em Boticas, Trás-os-Montes, e residente 
em Cacela, no Algarve
O remoto, o abandonado, o rústico e o sazonal são matéria dos poemas de José Carlos Barros, nascido em Boticas, Trás-os-Montes, e residente 
em Cacela, no Algarve
Ullstein bild/Getty Images

O volume “Taludes Instáveis” reorganiza a poesia de José Carlos Barros: uma voz que reivindica um território e uma paisagem, e que — sendo-o — ironiza sobre a literatura

Bem sabemos que em literatura a biografia ‘não importa’, mas é impossível ignorarmos a informação de que José Carlos Barros (1963) nasceu em Boticas e vive em Cacela, na medida em que o remoto, o abandonado, o rústico e o sazonal são matéria dos seus poemas. Como não é abusivo imaginar que a formação em arquitectura paisagista lhe tenha dado uma noção exacta da ‘paisagem’ enquanto obra humana, por oposição à ‘natureza’, que existe independentemente de nós.

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