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Livros: A autobiografia gráfica de Ai Weiwei, uma dança perigosa com o regime chinês

Ai Weiwei
Ai Weiwei
Ana Baião

Em “Zodíaco”, Ai Weiwei serve-se da estrutura do zodíaco chinês para ilustrar os momentos mais relevantes da sua vida pessoal e artística

Luís M. Faria

Jornalista

Ai Weiwei, o artista chinês mais conhecido da atualidade (em 2021 mudou-se de Berlim para Montemor-o-Novo, em Portugal) tem uma relação complexa com o regime do seu país. Politicamente, não é ambígua. Nunca funcionou como propagandista oficial ou deixou de experimentar e forçar os limites da liberdade. Mas também se envolveu em ambiciosos projetos públicos, como o estádio olímpico em Pequim, de que foi consultor artístico. Em 2011, as autoridades demoliram o estúdio que dois anos antes o tinham convidado a construir em Xangai, prendendo-o durante três meses. Foi mais um episódio de uma dança perigosa que já vinha do tempo do seu pai, um poeta cuja família foi internamente deslocada nos anos 50 como castigo por alegado ‘direitismo’.

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