Em “O Romântico”, William Boyd retoma a linha dos heróis ficcionados, de que é exemplo “Viagem ao Fundo do Coração”, publicado em 2002
Atravessar a vida de Cashel Greville Ross (1799-1882) é viajar a galope pelo século XIX. Foi nesta altura que o mundo acelerou, que se tornou global ao mesmo tempo que cada um refletia sobre si próprio, uma liberdade egoísta bem prezada pelos românticos. Durante toda a sua vida, Cashel Ross habituou-se a dar muitos socos nas suas almofadas antes de dormir. Raramente a vida corre bem a este saltimbanco, caçador da sua própria fortuna, que sobrevive à batalha de Waterloo e à incorporação no exército indiano, faz fortuna numa plantação em Zanzibar, e em Boston, onde fabrica cerveja, trafica antiguidades gregas em Trieste, descobre onde nasce o rio Nilo, conhece o poeta Byron e Mary Shelley em Pisa.
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