
Uma exposição exemplar de duas artistas de gerações diferentes — Maria Beatriz e Bárbara Fonte — mostra como dois discursos paralelos podem comunicar
Uma exposição exemplar de duas artistas de gerações diferentes — Maria Beatriz e Bárbara Fonte — mostra como dois discursos paralelos podem comunicar
Jornalista
A primeira lição que tiramos desta aparentemente estranha exposição conjunta é que em arte o tempo pode ser fraco impedimento a encontros. Maria Beatriz nasce em 1940 mas foi só quando emigrou para Amesterdão que acabou por criar uma obra idiossincrática de forte densidade plástica nem sempre particularmente valorizada no seu país. Ela é conhecida sobretudo pelas suas esculturas/pinturas de parede, que com frequência evocam um universo doméstico, e pelos agudos, por vezes áridos desenhos e recortes onde as cores ácidas jogam um particular papel expressivo. Maria Beatriz deixou-nos em 2000.
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