
Rosa Carvalho numa pintura errante, mas não errática, que junta cacos da nossa cultura visual coletiva e já pedia uma visão sistemática como esta. Na Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva, em Lisboa, até 7 de outubro
Rosa Carvalho numa pintura errante, mas não errática, que junta cacos da nossa cultura visual coletiva e já pedia uma visão sistemática como esta. Na Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva, em Lisboa, até 7 de outubro
Jornalista
Apesar do seu percurso sólido e consistente na arte portuguesa desde os anos 80, Rosa Carvalho (Lisboa, 1952) é uma artista discreta. Isso prende-se com razões idiossincráticas, mas também com as suas características de pintora. Carvalho é alguém que sabe pintar e isso significa em 2024 que é alguém que consegue utilizar os mais diferenciados registos representacionais, expressivos ou cenográficos, sem o fazer de uma forma exibicionista, sendo capaz de passar do mais rigoroso realismo para se aproximar de territórios muito próximos da abstração. Essas condições não facilitam particularmente o entendimento da sua obra, o que torna ainda mais importante a realização desta exposição organizada por Isabel Carlos.
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