
Uma tensa eletricidade percorre as pinturas de “Menstruum”, na Galeria Pedro Cera, em Lisboa
Uma tensa eletricidade percorre as pinturas de “Menstruum”, na Galeria Pedro Cera, em Lisboa
Jornalista
Por paradoxal que pareça, a primeira coisa que na exposição “Menstruum” a artista Ana Manso faz, é convidar-nos a entrar. Na sua quinta exposição na galeria, a grade que veda a sua entrada habitual e nos conduz no sentido oposto funciona como um repto à ultrapassagem. Ao mesmo tempo avisa-nos que o que vamos encontrar não é uma exposição de pintura pensada para um clínico espaço white cube. Se a sugestão dialética entre interior e exterior já está escatologicamente no título, ela vai confirmar-se em vários outros níveis quer no plano interno da pintura quer na cenografia que a envolve. Falemos primeiro desta última e de como ela se relaciona com as telas.
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