Exposições

O sistema dos objetos em "Black Light". Margaret Watkins  em Cascais

7 outubro 2022 23:18

Celso Martins

Celso Martins

texto

Jornalista

Revisitação de uma pioneira da fotografia publicitária que deixou secreta boa parte de uma original obra de autor

7 outubro 2022 23:18

Celso Martins

Celso Martins

texto

Jornalista

Depois de apresentar a fotografia de rua de Vivian Maier, a Fundação Dom Luís em Cascais continua a mostrar um particular interesse pela obra de fotógrafas cujo reconhecimento tardou, desta vez com Margaret Watkins, uma canadiana que foi uma das primeiras mulheres a trabalhar na indústria publicitária.

Como no caso da pintora abstrata Hilma af Klint ou da poetisa sua conterrânea, Emily Dickinson, uma parte importante do seu trabalho só foi conhecido postumamente. Dois anos antes da sua morte, Watkins entregou uma caixa ao seu vizinho Joseph Mulholland, dando-lhe instruções para só revelar o seu conteúdo após a sua morte, em Glasgow onde procurou uma espécie de exílio. Ao abri-la, Mulholland descobriu um acervo de mais de 1200 imagens que cobriam uma grande diversidade de géneros e, sobretudo, revelam a originalidade de um olhar sobre o mundo.